Recebi o video abaixo de um colega de trabalho e fiquei pensando a importância que damos ao tempo. Sempre estamos preocupados em não perder tempo, em não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, em fazer tudos à pressas. Mas depois de ver o video, fiquei com a impressão de que as coisas verdadeiras na nossa vida não são função do tempo, não dependem dele. E nem precisam ser feitas “às pressas”. Perdemos muito tempo preocupados em não perder tempo! Aí vemos alguém de 81 anos agindo como um garoto de 18 e percebemos que pela pressa, ou pela competitividade, ou por pura priorização erada do que é realmente importante, deixamos de aproveitar algo que estava alí, ao nosso alcance, bastava ter tido mais tempo, na hora certa, para aproveitar.
Por algum motivo, essa história me lembrou uma músida do Renato Teixeira e do Almir Sater, Tocando em Frente, que por sua vez cita uma frase do filósofo Sócrates: “Tudo o que sei é que nada sei”. Histórias assim fazem a gente pensar que por mais que a gente realize e conquiste na vida, o que realmente vale a pena é que que sentimos, e como sentimos. Um verdadeiro sentimento, mesmo vivido após mais de 60 anos, pode compensar toda a espera, fazendo com que o tempo, aquele contra o qual lutamos todo santo dia, não tenha nenhuma importância.
Comments
Posso abrir um parêntese?
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Obrigado!
Segue minha conclusão:
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