O negacionismo secular sobre as vacinas

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Na minha juventude, quando alguém era questionado sobre suas decisões, costumava-se dizer:”Eu sou maior de idade, vacinado e pago meus impostos.”

Vacinado era um argumento para se dizer aos outros que você era dono do seu nariz e podia fazer o que achasse melhor…Por que hoje vacinado já não é tão importante? Ou por que as pessoas podem achar que, se decidirem não tomar uma vacina, ainda podem fazer o que quiserem?

Em certas regiões não se entra sem tomar vacina contra malária. Mas hoje, todas as regiões têm COVID-19. Então, será necessário tomar a vacina para se participar livremente em qualquer atividade social (evento, escola, reuniões etc.)

O problema parece ser a confiabilidade de alguns fabricantes das vacinas. Mas isso é inédito, já que nunca, simplesmente nunca, duvidamos da eficácia de qualquer vacina, e nem sabíamos quem fabricava.Chegamos ao ponto de duvidar do Instituto Butantan, entidade acima de qualquer suspeita até o inicio da gestão Dória.

Nossa suspeita se baseia no fato de ser associado aos chineses, onde a pandemia começou e subordinado a um regime ditatorial que tomou uma série de atitudes questionáveis desde as primeiras noticias sobre a pandemia.

Mas o pior é que toda nossa economia está baseada na produção chinesa. De máscaras, passando por respiradores, seringas e até os insumos de quase todos os fabricantes das vacinas, todos dependem dos chineses na cadeia produtiva global hoje em dia.

Essa questão da dependência da China é algo que aprendemos com a pandemia que precisaremos resolver. A produção local precisa ser valorizada, e precisamos eliminar a terrível premissa do globalismo (ou neoliberalismo) de colocar todos os ovos numa só cesta, só pelo fato de que isso baixa o preço dos ovos. Mas isso não se fará agora, com as vacinas. E muito menos no meio de uma pandemia.

Enfim, a vacina é o grande marco evolutivo da sociedade moderna, que junto com saneamento básico e antibióticos dobrou a expectativa de vida da sociedade.

Então, não podemos nos negar a tomar a vacina, desde que devidamente comprovada cientificamente. Mesmo que essa comprovação seja de curto prazo, já que em geral é preciso testar uma vacina por pelo menos cinco anos antes de ter certeza de sua eficácia a longo prazo. Mas, devido a pandemia, nossa prioridade agora é sua eficácia a curto e médio prazo, para contar a mortandade e o colapso do sistema de saúde.

Portanto, da minha parte, tomarei a primeira vacina a que tiver acesso.

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